segunda-feira, 14 de setembro de 2009

YOU are truly adorable

Não se faz. Fazer com que uma pessoa se desmanche assim em lágrimas, tímidas, que chegam devagarinho mal acabam de ler. E de ver. E de ver. De tal forma que é obrigada a retirar-se, de mansinho, para que a outra pessoa presente no mesmo espaço não se aperceba. Não se faz.

Não faz sentido falar de gratidão, quando faz todo o sentido falar de amizade. A amizade é dos valores, das emoções que mais prezo. É livre, não cobra, não deve nem precisa fazê-lo. Dou-a apenas a quem o merece e espero, com todas as forças, ser merecedora de quem ma dá. A dádiva de que faz sentido falar é esta, a dos afectos.

Mesmo quando a distância física nos separa mais do que gostaríamos, o que realmente importa continua a estar lá. E, muitas vezes, basta que assim seja.


Existe uma pessoa única, com uma sensibilidade extrema e uma singularidade especial, que eu gostava que soubesse o quanto me enternece, o quanto lhe admiro a unicidade e a inteligência e, acima de tudo, o quanto gosto dela.
:)*

2 comentários:

  1. Verdade, verdade. Mas aqui não existe amizade porque existe gratidão. A amizade já existia antes.
    (Aliás, não há ninguém com quem me lembre tão bem de ter conversado nos tempos de fac, e só convivemos durante aquele ano.)
    Mas a gratidão juntou-se-lhe e pronto, sinto-me grata e não há nada que possas fazer quanto a isso. *bate o pé*

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  2. Ah, sua teimosona. Não há nada porque estar grata. Claro que a amizade já existia antes. Surgiu nesse ano de convivência, que foi só um mas a empatia não tem um tempo mínimo para que nasça e cresça. E o meu instinto sempre gostou de ti :) Deixe-se de bater o pé e venha de lá um abracinho :D

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